domingo, 23 de dezembro de 2007

Curiosidades da Vida


A vida que falo aqui é a biológica, não a social. Na vida social quase nada não nos surpreende mais, salvo os crimes hediondos, os serial-killers, as desumanidades. Mas isto também já está na história, de uma forma ou de outra, e fica para o estudo pelos psiquiatras. O homem social se repete, pouco cria de bom. Na natureza, que é nossa mãe (e nosso pai, logo nosso Deus) colhemos fatos muito curiosos. O homem jamais conseguirá desvendá-la inteira, no íntimo, por ser ilimitada.

Como matéria informativa, alinhemos alguns fatos ligados à longevidade biológica, partindo da descoberta de um molusco que viveu 410 anos, o mais antigo animal do mundo:
A tartaruga pode chegar 200 anos; é o animal que vive mais.

Observação: Há uma anedota recente em torno disto. Alguém ofereceu à longeva artista Dercy Gonçalves uma tartaruguinha, no seu aniversário de cem anos. Ela não torceu palavra, fez humor consigo mesmo e com sua idade, dizendo: – “Pra que é que a gente quer um bichinho destes? Só pra morrer daqui a pouco e deixar a gente com saudade!”

Continuando a relação: – A gigantesca baleia da espécie “fin” pode viver 100 anos. O papagaio, apontado em terceiro lugar, vive 80 anos. O canário tem vida nada superior a 20 anos. O beija-flor, quando muito, vive 2 anos.

A matéria que apresentou tal estatística, dados cientificamente apurados, justifica tudo através das calorias que cada ser desses precisa gastar por dia para sobreviver. Assim, quanto mais calorias necessárias, menos anos de vida. Quanta distância entre o diminuto beija-flor e a baleia “fin”.

“O envelhecimento”, segundo a teoria do pesquisador Leonard Hayflick, elaborada nos anos 60 do século passado, “é um conjunto de processos mecânicos que acontecem dentro e ao redor das células; só permanecemos saudáveis pelo poder das células de se reproduzir. Só os animais assexuados podem viver quase indefinidamente.”

Quanto ao ser humano, melancolicamente, os cientistas acreditam que o limite da sua longevidade não passa dos 120 anos. Por mais que a ciência e a técnica progridam, a medicina consiga curar todas as doenças, a velhice não nos deixará ir muito avante. Ao contrário baixaremos desse patamar por causa da alarmante degradação do meio-ambiente causada pela própria sociedade.

Quando daremos um jeito nisto, melhorando a nossa casa?

Publicado no Jornal “O Dia” 09/12/2007

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